Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Gestores de futebol
A incompetência parece ser algo intrínseco aos gestores moçambicanos. Um dos exemplos de incompetência aguda foi demonstrada com a suspensão do principal campeonato de futebol em Moçambique, o Moçambola. Os gestores da Liga Moçambicana de Futebol (LMF) deixaram este organismo acumular em 2017 uma dívida de 44 milhões de meticais, e que este ano o dívida já vai em 33 milhões de meticais, e como resultado as Linhas Aéreas de Moçambique manifestaram indisponibilidade para continuarem a transportar as delegações desportivas. Bom, é caso para dizer que a má gestão é também uma ciência.
Filipe Nyusi
O Presidente da República, Filipe Nyusi, deve andar com os sentidos embotados desde que assumiu a Presidência. Depois de andar a gritar aos quatro ventos que o país tinha recurso para resolver os seus problemas internos, hoje aparece apregoando que a culpa é dos bancos que deram empréstimos a Moçambique, mesmo sabendo que se tratava de um país pobre. O mais caricato é que o Xiconhoca nunca convocou a comunicação social local para falar das dívidas ilegais, mas prefere emitir esgares no estrangeiro.
Hidroeléctrica de Cahora Bassa
A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) é, sem dúvidas, uma grande piada. Numa altura em que ela se prepara para cotar-se na Bolsa de Valores, para além de ocultar muita informação sobre as suas contas reais, registou uma avaria não especificada, facto que deixou sete províncias do Centro e Norte de Moçambique sem energia eléctrica por mais de cinco hora (reavivando temores do apagão de 2015) e causou restrições no fornecimento à Africa do Sul e ao Zimbabwe. Além de faltar respeito aos consumidores não comunicando a avaria, a empresa usou uma desculpa estapafúrdia para justificar a situação.