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Xiconhocas da semana: Faizal Sidat; José Pacheco; Custódio Duma

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores elegeram os seguintes xiconhocas na semana finda:

Faizal Sidat

Por que razão Faizal Sidat não se exonera do cargo de presidente da Federação Moçambicana de Futebol? Talvez alguma coisa pudesse andar na nossa selecção nacional de futebol, os Mambas, que de jogo em jogo caem no descrédito e nos envergonham como nação. Nós não percebemos o que fez com que a nossa equipa perdesse em casa, no embate contra o Ruanda, mas acreditamos que a derrota não é motivo suficiente para ele e a sua cúpula demitirem João Chissano. Ele é o único responsável pelos maus resultados? Faizal Sidat devia abandonar as poltronas do prédio Fonte Azul e dedicar-se aos seus negócios porque parece que no futebol não vai conseguir bons resultados. Não é no primeiro jogo de apuramento para um campeonato que um equipa perde a qualificação nem é com a primeira derrota que se demite um treinador. E porque não vaiaram os jogadores que andaram a falhar tantos golos naquele jogo? Os falhanços cometidos são também da responsabilidade do treinador?

José Pacheco

“Qualquer obstáculo que apareça vamos atropelar e passar para a frente”. Foi com estas palavras que José Pacheco, ministro da Agricultura e Segurança Alimentar, respondeu aos camponeses e a várias organizações da sociedade civil que se posicionam contra o ProSAVANA, alegadamente porque é um programa orientado para o negócio de uma elite e não para a produção de comida com vista a resolver o problema da fome em Moçambique. Pacheco, que também pediu “intervenções patrióticas” nos encontros de divulgação do tal projecto, deixou claro que não sabe dialogar. Se ele consegue dizer isto a pessoas que se encontram em Maputo, imagine-se a humilhação a que são sujeitos os compatriotas que vivem nos distritos. As declarações de Pacheco são de um indivíduo déspota, sem classe e levam-nos a pensar no tipo de gestor que ele é e do que sai da sua boca durante as negociações com a Renamo.

Custódio Duma

O jurista Custódio Duma, presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), é um homem que gosta de comer à “medida grande”. Depois de várias acusações de má gestão de que foi vítima no passado, desta vez tem às costas um processo no qual está implicado no desvio de 500 mil dólares, ou seja, meio milhão de dólares para fins que só cabem na sua cabeça. O valor foi desembolsado pela embaixada da Dinamarca para a prossecução do trabalho de várias organizações que actuam em prol da Justiça e promoção de direitos humanos em Moçambique. Duma aufere um bom salário, goza e abusa de várias regalias, pelo que não se percebe esta sua ambição por avultas somas de dinheiro destinado a outras actividades. De um cidadão aparentemente sério, íntegro e vertical, Duma já não passa de um ser desprezível. Como se explica que uma pessoa que conhece bem a moral seja a primeira a pontapeá-la de forma tão grosseira como ele o fez? O motivo é um só: Duma é um ser falso, nasceu e cresceu ladrão. Falta descobrirmos que ele cresceu em meios de corrupção e nunca foi gente que se prese!

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