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Xiconhocas da semana: Empresas que empregam estrangeiros ilegalmente; Pais que obrigam as filhas a casarem precocemente; Sozinho Mukiwa e esposa

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores escolheram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Empresas que empregam estrangeiros ilegalmente

Enquanto determinados moçambicanos, instruídos e com canudos a vegetarem nas suas casas, deambulam pelas ruas à procura de emprego digno, encontramos nas empresas cidadãos estrangeiros que trabalha ilegalmente. Na semana passada, a Inspecção-Geral do Trabalho em Maputo suspendeu 16 indivíduos nesta situação, maioritariamente de nacionalidades portuguesa e sul-africana, contratados pela empresa construtora Teixeira Duarte-Moçambique. Os xicos estavam afectos na construção das futuras instalações do Banco de Moçambique, na Avenida 25 de Setembro. É constrangedor ter esse tipo de gente até a ocupar cargos de direcção sem os requisitos para tal. Mandem-lhes de volta para os seus países e coloquem esses 16 lugares vagos à disposição de uma parte de milhares de jovens que estão habilitados para ocupá-los!

Pais que obrigam as filhas a casarem precocemente

É preciso concordarmos com o antigo Chefe do Estado, Armando Guebuza, quando dizia que há moçambicanos que sofrem de pobreza mental. Um exemplo pragmático disso são os pais e encarregados de educação que deliberadamente vendem os seus filhos a certos homens como forma de aliviarem a miséria. Estas práticas que a sociedade chama de casamentos prematuros ou precoces são abomináveis e representam a crise de valores. Não se percebe como é que um pai pode casar a sua filha de 16 anos de idade, por exemplo, a um homem de 40 anos de vida. Os mesmos pais querem sair da pobreza vendendo as suas filhas? E no dia em que não tiverem mais filhas para vendê-las como é que vai ser? Deixem as meninas estudarem e mandem-nas para a escola porque isso, sim, é que é futuro para elas e para o país.

Sozinho Mukiwa e esposa

Sozinho Mukiwa é a identidade de um jovem de 32 anos de idade, residente na localidade de Napome, no distrito de Rapale, província de Nampula, que semana passada estuprou uma menor de cinco anos de idade. A vítima é sua cunhada e o infractor, que assume o crime, continua impune por opção da sua esposa. Em Moçambique temos um castigo exemplar e que realmente funcione para este tipo de brincadeira de mau gosto? Sozinho, aproveitou-se da ausência da sua consorte para aliciar a criança com um vestuário novo que supostamente teria comprado para ela. Chamou a miúda para o quarto e abusou dela. Sozinho assume a ofensa, diz que está arrependido e nunca mais voltará a cometer um acção igual mas o certo é o seu lugar e da mulher é uma jaula.

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