Os nossos leitores elegeram os seguintes xiconhocas na semana finda:
Cidadão que engravidou adolescente de 11 anos
Anda por aí por um cidadão, acredita-se que seja um moçambicano farto de saber que as crianças devem ser protegidas a todo custo, que engravidou uma adolescente supostamente de 11 anos de idade. A vítima deu à luz no Hospital Geral José Macamo, em Maputo, e os médicos dizem que tanto ela como o bebé gozam de boa saúde. Esta menina, absolutamente despreparada para ser mãe e sem condições físicas para tal, está condenada a um futuro incerto. Sem dúvidas, a escola vai ficar para trás por causa de uma pessoa cujo comportamento é mesquinho. Há que ter pena da petiza, sobretudo da sua progenitora e todos outros encarregados de educação dela, porque contam com mais uma criança na família para cuidarem. É doloroso ver uma criança ser mãe precocemente. Urge encontrar medidas punitivas, severas e exemplares, para os homens sem escrúpulos, que enganam e engravidam adolescentes.
Polícias que impedem jornalistas de trabalharem em Nampula
No sábado passado, um grupo de funcionários da edilidade de Nampula dirigiu-se à unidade comunal de Mutita, no posto administrativo municipal de Muatala, e deitou abaixo dezenas de casas. Mais de 50 famílias ficaram ao relento. As pessoas prejudicadas foram às instalações do município exigir explicações, porque não cabia na sua imaginação, nem de qualquer outro ser humano, que as autoridades acordem com o ânimo de destruir edifícios construídas com tanto sacrifício sem pelo menos avisarem. As polícias Municipal e de Protecção não gostaram da ideia e escorraçaram os lesados como se fossem bichos. Os jornalistas não escaparam de tal tratamento desumano. Que os polícias não gostam de jornalistas já sabemos. O que não se percebe é que alguém que se acha poderoso só porque tem uma arma de fogo na mão julgue que pode impedir o exercício do intermediário do povo. Nenhum polícia vale tanto ou tenha poder suficiente para conseguir esse desiderato.
David Ndafiranhica
David Ndafiranhica é um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM) afecto ao Comando Distrital de Báruè, na província de Manica, condenado a um ano e seis meses de prisão maior, por ter “despido a vergonha” e mandado passear a decência ao violar uma menor de 13 anos de idade, filha de seu colega de trabalho. O castigo é insignificante para o tamanho da barbaridade perpetrada por este compatriota. Em Manica não há prostitutas para lhe satisfazerem? O que é que motivou David a forçar uma cópula com uma criança inocente, principalmente do seu amigo? Gente como este xico merece perder o sexo definitivamente, nem que para tal seja necessário amputá-lo para salvaguardar a integridade física e psicológica das meninas. David não é digno do ar que respira e devia partir para um mundo onde não possa causar desgostos à sociedade nem aos pais das suas vítimas para satisfação de apetites sexuais.