Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Armando Guebuza
Cínico é, neste momento, o adjectivo certo para qualificar o cidadão Armando Guebuza, o então Presidente da República de Moçambique. No cúmulo do seu cinismo, o indivíduo veio ao público, com a cara mais deslavada, afirmar que a crise que o país hoje atravessa deve-se à conjuntura internacional, à seca e outras calamidades naturais. O Xiconhoca-mor, que é, na verdade, o principal causador de toda essa crise que se vive presentemente no país, ao invés de ter a humildade suficiente para admitir que foi ele que causou todo esse problema, optou por emitir esgares, passando assim atestado de estupidez aos moçambicanos.
Deputados do partido Frelimo
Os deputados da bancada parlamentar da Frelimo são um bando de necrófagos, que se alimenta do sofrimento do povo moçambicano. Quando se espera deles uma atitude mais humana, sobretudo sensível em relação às situações que preocupam os moçambicanos, este bando de Xiconhocas comportam-se de forma leviana, defendendo a corrupção que se enraizou nas instituições públicas e/ou de Estado. A título de exemplo, persistem sistuações de desvio e roubo de dinheiros públicos, porém, os deputados da Frelimo fazem ouvidos moucos, prejudicando milhares de moçambicanos. Xiconhocas!
Narcisa Verniz
Há indivíduos que não deviam ser consideradas de mães, pese embora tenham sido elas a dar à luz. É o caso da cidadã Narcisa Verniz. A Xiconhoca manteve a sua filha, de 17 anos de idade, amarrada na cozinha durante sete anos na cidade de Tete. A vítima, identificada pelo nome de Regina, foi restituída a liberdade graças à denúncia feita aos órgãos de comunicação social e às estruturas do bairro Mateus Sansão Mutemba, onde morava com os seus pais. A desculpa usada pela Xiconhoca é o facto de a adolescente sofrer de perturbações mentais. Apesar da sua condição, como ser humano, a rapariga tem o direito à viver livre. Portanto, não se entende tamanha falta de sensibilidade daquela senhora que se diz ser mãe.