Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Amélia Nakhare
A presidente da Autoridade Tributária de Moçambique (ATM), Amélia Nakhare, é daquelas figuras que caíram de pára-quedas num determinado gabinete. A frente da ATM já há algum tempo, a dirigente parece não saber qual o seu papel naquela instituição. Desde que se pendurou no poleiro da Autoridade Tributária, ela comporta-se como comissária política do partido naquela instituição do Estado. Enfim, quando se escolhem as pessoas por afinidades político-partidárias, não se pode esperar grande coisa!
Deputados do partido Frelimo
Os deputados da bancada parlamentar da Frelimo são uma autêntica vergonha para os moçambicanos, uma vez que estão cravados na Assembleia da República para servir o partido Frelimo, e, detrimento dos legítimos interesses do povo. Desta vez, aqueles Xiconhocas foram mais longe ao recusarem a criação de comissões parlamentares para investigar a situação dos refugiados moçambicanos no Malawi, o que mostra à partida a servilismo ao Governo de turno. Bando de Xiconhocas!
Partido Renamo
O partido de Afonso Dhlakama não passa de um Xiconhoca de meia tijela, cujo papel na arena política moçambicana é entreter o povo que há anos anseia por mudanças políticas. No mês antepassado, o partido Renamo veio a público anunciar, de viva voz, que no passado mês de Março iria instalar o seu governo nas províncias que ganho. Porém, hoje volvido algum tempo, o anúncio não passou de mais um teatro mal encenado a que o povo moçambicano já está habituado.