Os nossos leitores elegeram as seguinte xiconhoquices na semana finda:
EMATUM
Sobre a EMATUM já se ouviu um pouco de tudo, em tom alto e em surdina, mas certamente que ainda há muita informação escondida em alguma gaveta e que tem de vir à tona. Se as paredes falassem, não restam dúvidas de que elas já teriam revelado os segredos que ainda pairam em relação a esta empresa, pois há muitas palavras soltas nos gabinetes de alguns ministérios onde o negócio foi pensado. Há tapes que por baixo também guardam números interessantes sobre este dossiê. E será verdade que o Chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, barrou a participação de jornalistas estrangeiros numa conferência de imprensa por si orientada em Paris? Que perguntas ele queria evitar? Que informações ainda estão por vir a respeito desta companhia que tem levantado uma série de interrogações? E que tal se o Governo colocasse a antigo ministro das finanças, Manuel Chang, a esclarecer as dúvidas que persistem? Maldito atum moçambicano?
Bombas de gasolina adulteradas
Milhares de automobilistas saem de uma bomba de combustível com a sensação de que obtiveram pouca gasolina ou gasóleo em relação ao dinheiro que desembolsaram, mas ficam apenas pela desconfiança porque dificilmente conseguem provar o roubo. É verdade! Na cidade de Maputo há pelo menos 12 gasolineiras que sobrevivem às custas dos seus clientes. São bombas de ladrões. Numa inspecção realizada há dias, o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ) descobriu que em pelo menos uma dúzia de bombas existe uma mangueira de combustíveis que oferece quantidades de gasóleo ou gasolina inferiores aos que o visor de contagem demonstra, ou seja, os clientes recebem menos do que pagam. Esta xiconhoquice é bastante para se encerrar as tais gasolineiras com vista a evitar que os automobilistas sejam sugados!
Renamo não quer MDM no Conselho de Estado
O partido Renamo continua igual a si próprio. Gosta de musculatura, até em momento impróprios para tal! Mas que raio de brincadeira é esta de tentar impedir que o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) faça parte do Conselho de Estado? Que tipo de democracia a “Perdiz” defende, afinal, quando tenta bloquear a participação de um partido político da oposição num organismo que vai interagir directamente com o Chefe do Estado, e que pode influenir positivamente na resolução de vários problemas do país? A Renamo devia já saber que o Conselho de Estado não é um órgão para politiquices insignificantes como as que acontecem na Assembleia da República. Ou todo este alarido surge porque com a entrada do MDM os membros da Renamo baixam de número naquele organismo? Haja calma, há tacho para todos sem necessidade de protagonizar cotoveladas!