1. Verónica Macamo
O povo moçambicano sobretudo o da Matola viveu durante os dias em que decorria o décimo Congresso da Frelimo, uma paz rodoviária perfeita. O congestionamento do tráfego era tão normal e os carros ficavam pouco tempo parados nas filas que partem da Casa Branca até ao Hospital José Macamo nas manhãs e vice-versa nas tardes.
Hoje, a cena regressou e com muito mais agressividade por parte dos polícias da escolta que pontapeiam de forma brutal os vidros dos carros que não cedem às exigências de abrirem as alas. Motivos: A Presidente da Assembleia da República está de volta no pedaço com o seu poder. Mas afinal esta elite não tem direito a uma mansão na Julius Nyerere?
2. Salvador Namburete
Anda muito sumido este nosso amigo mediático. Aliás, é de todo estranho e preocupante que ele ande assim. Escapou à última vassourada da antiga combatente e devia estar orgulho disso. Porém está calado e agora que explodiu mais uma bomba, a dos combustíveis adulterados, ele insiste em manter-se calado.
Em voz alta: “CAMARADA, HÁ OU NÃO HÁ COMBUSTÍVEL ADULTERADO NO PAÍS?” Se calhar está a espera das 250 “Navarras” da casa do povo sofrerem alguma paragem para se pronunciar. Xiconhoca!
3. Afonso Dlhakama
Se estivéssemos no Brasil, até diríamos: “tadinho”. Mas porque estamos em Moçambique, só se pode lamentar. Um político de mão cheia que se deixou levar pela idade e agora está ai, entre matas e devaneios à busca de atenção.
Apareceu recentemente numa entrevista onde deixou ficar muita sabedoria que emana no seu cérebro mas, ao que parece, foi uma actividade de um intervalo lúcido. Mas enfim, porque todo ser humano sabe o que lhe move, só nos resta desejar uma boa estadia a este Xiconhoca nas matas de Gorongosa para apavorar as populações.