Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Manuel Chang
O ministro das Finanças, Manuel Chang, demonstrou não ter escrúpulos ao mentir publicamente dizendo que o negócio da EMATUM, empresa criada com o objectivo de sacar dinheiro dos cofres do Estado, foi decidido pela Assembleia da República. Ele afirmou ainda que teve o aval do Tribunal Administrativo, do Fundo Monetário Internacional e de outros parceiros internacionais de cooperação. Tudo indica que, quando criança, não lhe foi dito que “mentir é feio”. “Quantas outras mentiras este Xiconhoca não contou sobre a nossa economia?”, questiona um leitor.
Transportadores semicolectivos de passageiros
É, sem dúvidas, caricata a atitude dos transportadores semicolectivos de passageiros! Não é que esse bando de Xiconhocas decidiu protestar contra a alegada má actuação da Polícia de Trânsito e a Polícia Municipal? A verdade é que quase todos os automobilistas que se dedicam ao transporte de pessoas e bens nalgumas cidades do país não possuem carta de condução da classe “serviços públicos” para o exercício da actividade. Ou seja, todos os dias, os moçambicanos são transportados por indivíduos sem habilitações para o efeito. Xiconhocas!
Américo Ubisse
Há indivíduos que pensam que algumas instituições neste país são da sua propriedade ou dos seus parentes. O antigo secretário-geral da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), Américo José Ubisse, é o exemplo mais acabado disso. Ele desviou bens e cometeu inúmeros actos prejudiciais à CVM. As denúncias sobre as alegadas irregularidades na gestão de Ubisse foram apresentadas por um grupo de trabalhadores daquela instituição. Quer dizer, ao invés da ajuda humanitária ao povo moçambicano, Américo Ubisse estava a “levar água ao seu moinho”.