Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Malfeitores que assassinaram seis menores na Zambézia
Foi com bastante tristeza que ficámos a saber de que um grupo de indivíduos, em número não apurado e a monte, assassinou seis menores da mesma família, dos quais um de apenas oito meses de vida com recurso a catanas e facas, na madrugada de sábado passado, 28 de Junho, no bairro da Liberdade, distrito de Chinde, sito na província da Zambézia.
As razões que levaram tais xiconhocas a cometerem este crime bárbaro e que chocou todo o país ainda são desconhecidas. A Polícia está no encalço dos xicos para que sejam responsabilizados por este acto hediondo. Quer dizer, as pessoas são tão más a pontos de esquartejar crianças inocentes. Independentemente do mal que elas ou os seus pais tenham cometido, este tipo de crime é inqualificável.
Polícia Ladrão na Beira
Um xiconhoca afecto à Polícia da República de Moçambique (PRM) na cidade da Beira, cujo nome é omitido apenas para preservar a honra da sua família, fez-se passar por um ladrão e apoderou-se de bens que haviam sido roubados numa empresa e que estavam na posse de um grupo de gatunos. Na verdade, segundo os nossos leitores, o visado devia abandonar as fileiras da corporação antes de contaminar os colegas com o seu vírus de ladroagem.
Onde já se viu um agente da Lei e Ordem deter um bando de larápios e obrigá-los a transportar o produto do roubo para a sua casa? Tratando-se de computadores, não restam dúvidas de que o xiconhoca, que já devia saber que o lugar de bens extraviados é a esquadra e não o domicílio de um polícia, pretendia, certamente, aprender a usá-los.
Condutores irresponsáveis causam mensalmente centenas de acidentes
Andam por aí vários xiconhocas que se fazem passar por condutores e causam luto nas famílias, regam as nossas estradas de sangue e causam danos materiais avultados. Alguém acredita que só em Junho passado 177 compatriotas morreram e centenas de outros contraíram traumas graves e ligeiros por causa da irresponsabilidade de motoristas que nos fazem perguntar a nós mesmos por que razão foram para a escola de condução e o que aprenderam durante o tempo em que lá estiveram?
Os nossos leitores advogam que as autoridades deviam “caçar” esses automobilistas a fim de lhes tirar as cartas de condução. E só voltariam a fazer-se ao volante depois de vários anos de uma nova instrução.