Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Joaquim Chissano
Não há dúvidas que o antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano, é uma figura interessante, mas muito interessante quando está calado. Depois de passar anos a ignorar essa situação, não é que ele veio a público dizer, como se de um inocente se tratasse, que a Renamo devia desarmar-se. E os leitores do @Verdade questionam: “Será que durante os 12 anos que conviveu com a Renamo não se deu conta de que ela andava armada? Afinal, ele não conhece as linhas da AGP?”. É caso para dizer que não é somente o povo que anda distraído neste país.
Waldemar de Sousa
O administrador do Banco de Moçambique, Waldemar de Sousa, diz que a situação político-militar que se vive nos últimos dias no nosso país não terá reflexos negativos na economia. Os nossos leitores não querem acreditar que se trata de mera ignorância na matéria da sua parte. Até porque não é preciso ter um PhD para prever os efeitos nefastos de um conflito armado para uma economia como a nossa concentrada em megaprojectos. Se não se trata de ignorância, então o senhor Waldemar de Sousa vive com a cabeça nas nuvens.
Armando Guebuza
O cinismo do Presidente da República, Armando Guebuza, já começa a provocar enjoos. Desta vez, ele demonstrou, mais uma vez, a sua xiconhoquice ao afirmar que estava disponível para receber o líder Dhlakama nesta sexta-feira, na cidade de Maputo. Na verdade, ele só queria fazer passar a (velha) imagem de quem está disposto a dialogar com alguém que se desconhece o seu paradeiro, nem mesmo o seu estado de saúde (física e emocional). Ainda bem que os moçambicanos ganharam consciência e já não caem nesse teatro mal encenado.