1. Caixas dos bancos:
São os tais engravatados do sistema e as tais “meninas” executivas de saias curtas que ficam do outro lado do balcão de atendimento dos bancos. São o “elo mais forte” da discriminação social que infelizmente graça as instituições públicas com a sua miopia selectiva.
São os únicos que conseguem distinguir moçambicanos de primeira dos da segunda e de terceira. Enquanto os da segunda ficam na fila, os da terceira são mal atendidos e estes ainda com o agravante de serem olhados como “porcos”. Porém, esquecem-se esses Xiconhocas de que dinheiro é dinheiro e todo mundo tem os mesmos direitos: ficar na fila.
2. Homens que violam menores:
Há outros com cada uma… ora, ora, ora. Quando as estatísticas até se cansaram de revelar que estamos num país com mais mulheres do que homens, ainda surgem matulões deste (des) nível a caírem nesta porca vergonha.
Quando as autoridades estão cansadas de dizer que o HIV não tem cura mesmo que se faça sexo com uma criança, ainda existem criaturas do submundo a (mal) comportarem-se a violarem crianças.
Sincera e honestamente: que o novo código penal deixe de pensar em castigar a massa crítica do país para atacar estes seres desumanos. Depois alguns não entendem quando o outro diz que a pobreza brinca à cabracega na mente de alguns moçambicanos.
3. Electricidade de Moçambique:
Sinceramente. Dá nisto uma instituição desta dimensão e importância ser dirigida por um guarda-redes de futebol (com todo respeito à classe) e por homens com sérios e graves problemas domésticos, que até usam os media para os evidenciar.
Não obstante os constantes cortes nocturnos que parecem combinados com os gatunos amigos da EDM, esta instituição apareceu em sede da sua incompetência (des) informar que haverá corte no abastecimento da energia neste fim-de-semana, para dar lugar a obras de melhoramento da qualidade.
Contudo, não demorou sequer 24 horas para do nada surgir a dizer: Não haverá mais cortes no abastecimento. Parabéns aos senhores incompetentes.