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‘@Verdade Editorial: Ninguém merece

A seriedade de um Governo também vê-se nas suas acções prioritárias e, sobretudo, a sua preocupação com o bem-estar do seu povo. Há 43 anos que Moçambique tornou-se num país Independente do jogo colonial, o seu desenvolvimento continua a ser eternamente postergado por um grupo de indivíduos que se julga no direito de hipotecar o futuro dos moçambicanos em nome da suposta libertação da nação.

É óbvio que esse “canção” não passa de mais uma música para acalentar a população, enquanto eles prosseguem com as suas agendas de espoliar os moçambicanos. Um exemplo disso é o número de indivíduos ligados à Frelimo que detém quase todos os recursos e controlam as riquezas do país.

A cada dia que passa fica evidente para os moçambicanos que o Governo da Frelimo tem estado a apostar no atraso do país. É só olhar actual situação de Moçambique. O índice de qualidade de vida continuam a deteriora-se, a economia encontra-se numa situação lastimável e, ao longo dos 43 anos, o país não conseguiu ser auto-sustentáveis na produção de alimentos. O país debate-se com défices notáveis em produtos que poderia produzir para o consumo interno e até ter excedente para exportar, pois acostumou-se, nos últimos anos, a caridadezinhas, denominadas de ajuda externa, e a importar tudo que consome e, por isso, pouco ou quase nada foi feito para desenvolver a agricultura.

Quando surge uma oportunidade do Governo da Frelimo demonstrar a sua preocupação com as condições em que vivem os moçambicanos, o mesmo direcciona investimentos em sectores que não acrescentam em nada ao povo. Exemplo disso é a decisão do Governo em injectar, este ano, na rádio e televisão públicas em mais de 1 bilião de meticais. Claramente, trata-se de um investimento em propaganda para o partido Frelimo, visto que se aproximam as eleições. Não é novidade para os moçambicanos que a Televisão de Moçambique e a Rádio Moçambique não passam de órgãos de propaganda do Governo da Frelimo.

O mais caricato é que o Governo deixou o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) desenrascar-se em acções de emergências durante época chuvosa 2017/2018 com apenas 145 milhões meticais. Ninguém merece um Governo que não se importa com o sofrimento do seu povo. Portanto, esta é mais uma prova do descaso do Governo da Frelimo em relação à população moçambicana.

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