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Verdade Cor de Rosa – Vamboraaaaa!

Verdade Cor de Rosa - Tás a ver?

 Quando soube da vinda da Adriana Calcanhotto a Maputo, pela segunda vez, nem quis acreditar! Aliás, acreditei, porque se veio uma vez – de certeza –que não ia recusar um segundo convite para vir a Moçambique. Recordo-me da primeira vez, dia 14 de Fevereiro de 2007. Era e sempre será o Dia de São Valentim, ou dos Namorados. Comprámos dois bilhetes – eu e uma amiga – e lá fomos as “solteironas” embaladas pelas baladas da Adriana.

A sala estava repleta de casais, mas o público feminino ganhou! Estava em Maioria. Desta vez, já em 2009, o momento não durou um dia mas sim uma semana, “palpitante”, e cheia de bichinhos carpinteiros! As conversas giravam à volta do concerto que ela iria dar naquela sexta-feira! Senti-me como uma miúda de 15 anos que vai conhecer o seu ídolo!

Apetecia-me levar t-shirts, estojos, blocos e um manancial de objectos que pudessem ser autografados por ela! Olhando para trás, não tinha a ideia de que os “adultos” também sonham e como “adulta” que sou – num país onde a esperança média de vida é de 37 anos (estou quase velha!)– senti-me extasiada quando olhei para ela naquela sala – de um hotel da cidade – sentada e com aquele ar angelical e igual! Sim, igual. Ela não mudou. Em 19 anos continua com a mesma energia, a mesma postura e a mesma voz, suave, a que sempre habituou os nossos ouvidos.

Até ao concerto ainda foram uns dias que tiveram direito à apresentação do seu livro “Saga Lusa” que foi escrito numa viagem a Portugal, onde, segundo divulga Adriana, ela não dormiu durante 120 horas e passou por um estado alucinogénio que lhe permitiu escrever mais de 100 páginas divertidas e muito dela. Não sei o que lhe passou pela cabeça quando chegou a Maputo, mas a nós revelou que se sentiu em casa…

Questionome se ela assumiu mais esta passagem por aqui como outra “Saga Lusa” e se algum dia nos vai surpreender com um livro com o “portugués de Moçambique”.Tomara. Voltando ao hotel, entre perguntas de jornalistas e curiosos, eu continuava extasiada sem acreditar que ELA estava ali à minha frente!

Era ELA! E por minutos esqueci-me do que estava ali a fazer. Tive de me despedir dos meus “saudosos 15 anos” e vestir a pele da jornalista “profi ssional” que faz perguntas “pertinentes” para reportar aos seus leitores. E aí é que começa a história…. É fácil gerir a profi ssão da emoção? Não sei, digo amanhã! Um bem haja.

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