Os estragos decorrentes da época chuvosa já se fazem sentir em alguns pontos do vasto Moçambique. Noventa e quatro casas, ficaram total e parcialmente destruídas, na semana finda, em virtude de chuvas acompanhada por ventos fortes, nos distritos de Mágoe, Cahora Bassa, Zumbo, Mutarara e cidade de Tete, na província com o mesmo nome. Em Nampula, certas famílias fazem contas à vida também por conta do vendaval.
Portácio Palito, técnico de prevenção e mitigação das calamidades, no Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) em Tete, disse à Rádio Moçambique que as chuvas e os ventos fortes provocaram também inundações e destruição de algumas escolas.
Por conseguinte, 365 pessoas vivem em condições de vulnerabilidade, que consistem no agravamento da pobreza a que estão sujeitas, e decorrem medidas de prevenção e sensibilização das comunidades para evitarem frequentar os lugar propensos a ocorrência de calamidades.
No último fim-de-semana, um forte vendaval destruiu parcialmente uma esquadra na cidade de Nampula, no populoso bairro de Namicopo. Os blocos de operações e a secretaria foram os mais afectados.
Além disso, seis casas de habitação e igual número de escolas e outras infra-estruturas sociais não foram poupados pelo mesmo fenómeno acompanhado pela chuva que cai há mais de uma semana.
O secretário permanente da província de Nampula, Dinis da Costa, disse à mesma estação radiofónica pública que os comités de gestão estão a distribuir kits de material de construção para as famílias refazerem as suas habitações.
Esta província será, tal como na última época chuvosa, uma das mais fustigas pelas precipitações fortes, segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).
Refira-se que já em Cabo Delgado, a chuva intensa desalojou perto de 140 pessoas em Montepuez e deitaram abaixo 17 casas e deixou parcialmente destruídas pelo menos 25 delas, para além de ruas e algumas das quais intransitáveis.