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Várias pessoas morreram no camarim da banda durante ataques em Paris, diz cantor

A banda californiana que tocava na cpaital dea França na noite dos ataques de 13 de Novembro sobreviveu ao massacre durante a sua apresentação, mas outros morreram ao buscar abrigo num dos camarins da casa de espectáculos, disse o cantor do grupo em entrevista ao canal de notícias internacionais Vice.

Jesse Hughes, da banda Eagles do Death Metal, falou com a Vice para uma entrevista que será publicada na Internet na próxima semana. Um trecho de 30 segundos foi divulgado no sábado. Foi a primeira vez que um membro da banda falou sobre o tiroteio, segundo a Vice.

Ataques à bomba e à mão armada conduzidos por militantes do Estado Islâmico em Paris mataram 130 pessoas, incluindo 89 que estavam na apresentação da banda na casa de espectáculos Bataclan.

“Várias pessoas se esconderam no camarim e os assassinos conseguiram entrar e matar todos eles, excepto uma criança que se escondia por baixo da minha jaqueta de couro”, disse Hughes, com o cofundador da banda, Josh Homme, a seu lado. “As pessoas fingiram-se de mortas e estavam muito assustadas”, disse Hughes com a voz embargada.

“Uma grande razão para tantos terem sido mortos foi porque muitas pessoas não quiseram abandonar os seus amigos. Tantas pessoas se colocaram na frente das pessoas.”

Em comunicado publicado na sua página no Facebook na semana finda, a banda informou que entre os que morreram naquela noite estava Nick Alexander, responsável pelo marketing do grupo, e três outros “companheiros” da banda: Thomas Ayad, Marie Mosser e Manu Perez.

A banda, que também é conhecida pela sigla EODM, tocava no palco do Bataclan quando homens armados abriram fogo com metralhadores AK47.

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