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Vacinados mais de três mil animais contra raiva em Nampula

Os Serviços Provinciais de Pecuária, em Nampula, vacinaram desde Janeiro até meados deste mês de Novembro um total de 3.237 animais, nomeadamente, cães, gatos e macacos domésticos contra raiva nesta urbe e comparativamente ao ano passado cujo registo foi de 1.223.

Os animais em referência foram submetidos ao sector de vacinações e agressões canina da direcção provincial da agricultura e do conselho municipal da cidade de Nampula nom âmbito das campanhas organizadas conjuntamente pelas entidades supracitadas as quais desenvolveram actividades de rotina.

Equiteandro Ração, técnico agro-pecuário, disse que o sector dos serviços provinciais de pecuária e municipais estiveram envolvidos, igualmente, nas campanhas de sensibilização às comunidades nesta região sobre a necessidade de levarem os seus animais a vacinação, sendo a razão do elevado número de animais imunizados este ano.

Os líderes comunitários fizeram o seu contributo no diz respeito a mobilização da população para a sua participação massiva nas actividades de vacinação. A fonte disse, por outro lado, que os profissionais estiveram envolvidos nos trabalhos enfrentam dificuldades relacionados com a falta de máscaras e, mesmo assim, são manipulados num local preparado para a sua posterior vacinação.

Sobre o abate de cães vadios, o técnico disse que a nível do seu sector existem poucas condições, pois a maioria dos cães que encontram-se nas ruas da cidade deve-se ao facto de os proprietários não ter a capacidade de alimentação, daí que eles vão a lixeira na tentativa de procurar comida. Por outro lado, as autoridades do sector da pecuária registaram, nos últimos tempos 1981 agressões e mordeduras caninas nesta urbe.

Comparativamente ao ano passado considerou que este número é reduzido Destes casos destaca-se o facto de algumas pessoas terem sido agredidas por caninos ao introduzirem-se nos quintais alheios sem a prévia autorização dos donos, e geralmente á calada da noite. E não houve registo de surto de raiva por parte das vítimas, contrariamente aos anos anteriores. Acrescentou que apesar de a província de Nampula não possuír uma clínica veterinária, as autoridades do sector realizam os diagnósticos aos animais e os criadores por si só vão comprar os medicamentos na MEDIMOC.

A fonte referiu que as principais doenças que afectam os cães que dão entrada naqueles serviços estão relacionadas com a carga parasitária devido ao elevado índice de fecalismo a ceu aberto.

No que diz respeito aos animais agressores existem já duas modalidades de tratamento para eliminar a raiva. A primeira consiste na aplicação da vacina e efectuar a observação durante dez dias, sendo que a segunda modalidade consiste em manter o animal em quarentena do Conselho Municipal da Cidade de Nampula para a devida observação, actividade que, também, efectua-se em dez dias. Nesse período, o proprietário do cão estará a disponibilizar a comida para o seu animal.

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