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USD 50 milhões para processamento interno da castanha de caju

Cerca de 50 milhões de dólares norte-americanos acabam de ser disponibilizados pela Aliança Africana do Caju (ACA), para criação de condições para processamento interno da castanha de caju por Moçambique, Burquina Faso, Benin, Costa do Marfim e Gana. O financiamento, segundo ainda aquela organização continental vocacionada para promoção daquele produto no mercado internacional, visa igualmente aumentar a renda dos produtores familiares da castanha de caju daqueles cinco países africanos, reactivação de fábricas de processamento e expansão da comercialização de castanha e amêndoa de caju no mercado mundial.

Os factos foram anunciados, esta terça-feira, em Maputo, durante o início dos trabalhos da 5ª Conferência Anual da ACA, a terminar esta quarta-feira, tendo sido salientado no mesmo encontro que como resultado ainda do apoio da ACA, desde 2005, estima-se que os produtores nacionais de caju deverão passar a dispor de uma renda anual de cerca de 30 a 35 milhões de dólares norte-americanos.

A nível continental, as acções da ACA contribuíram para um crescimento acentuado do processamento da castanha bruta, que passou de 35 mil toneladas, em 2006, para pouco mais de 75 mil toneladas, em 2009, e resultado na criação de cerca de 15 mil novos postos de trabalho.

Os baixos índices de produtividade e de qualidade da castanha de caju produzida pela maioria dos produtores do sector familiar e a fraca capacidade empresarial dos pequenos produtores africanos são apontados como os principais factores que continuam a impedir o pleno desenvolvimento daquele sector no continente africano.

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