À semelhança do que acontece com a língua portuguesa, é premente padronizar os procedimentos de uso das línguas moçambicanas para facilitar a sua aplicação em diferentes campos de conhecimentos, em particular na comunicação social, no acto da fala.
A ideia foi defendida hoje, num debate havido no Auditório da Rádio Moçambique, em Maputo, subordinado ao tema Jornalismo e Línguas Moçambicanas. A iniciativa foi do Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação.
Segundo os participantes, de entre eles os oradores, urge encontrar uma forma de organizar o material existente sobre as línguas moçambicanas, em uso no país, para que estes idiomas tenham uma bibliografia própria e acessível aos usuários.
Segundo António Chipanga, profissional da Rádio Moçambique, na ocasião orador, o material disponível sobre o assunto em alusão “está aquém do desejado”.
O orador disse que actualmente, na comunicação social, a rádio e a televisão são os únicos meios viáveis e práticos para difundir conteúdos informativos usando as línguas moçambicanas. Alias, a rádio, por exemplo, tem estado desempenhar esta tarefa.
Quanto ao jornal, há muitos obstáculos por ultrapassar, tais como a ausência de padronização da escrita em línguas moçambicanas.