Cerca de 634,11 milhões de euros, ou seja, 21,7 biliões de meticais, estão disponíveis para Moçambique desenvolver um conjunto de actividades de produção de cereais e construção e/ou reabilitação de infra-estruturas da área dos transportes e comunicações com vista a facilitar a circulação de bens alimentares e pessoas por todo o país.
O valor vem da União Europeia (UE) e está a ser direccionado para o Programa Indicativo Naciomal (PIN) em execução no país contra aumento de preços de cereais e efeitos macro-económicos daí resultantes, segundo a mesma organização comunitária, realçando que o objectivo é aliviar a pobreza aumentando o acesso da população rural mais pobre aos serviços públicos, mercados e oportunidades de emprego.
A promoção do crescimento socioeconómico de Moçambique, através do aumento do comércio e da integração regional e ainda expansão e melhoramento da rede rodoviária, incluindo as ligações regionais e rurais, é outra finalidade do desembolso daquele valor pela União Europeia.
O segundo sector de concentração do programa é a agricultura e desenvolvimento rural, onde se pretende melhorar o funcionamento do sector tido como tendo um grande potencial na redução da pobreza através do aumento da segurança alimentar e dos rendimentos dos camponeses, para além de o apoio visar também o incremento de medidas de governação a favor dos direitos humanos, combate à corrupção, apoio ao Parlamento moçambicano e à sociedade civil.
A Comissão Europeia é um dos principais actores no seio dos doadores externos, sendo responsável por cerca de 70% da ajuda ao desenvolvimento de Moçambique e a sua estratégia de cooperação visa ajudar o país a realizar o seu plano de acção para reduzir a incidência da pobreza e promover o crescimento rápido e sustentável numa base mais ampla.