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União é determinante para eliminar os males sociais

O ex-presidente moçambicano, Joaquim Chissano, disse que os concidadãos devem se constituir num movimento unido para eliminar os diversos malefícios que enfermam a sociedade a semelhança daquele que negociou o fim da guerra de desestabilização há 18 anos. Chissano, actor basilar no processo de paz alcançada em 1992, na capital italiana (Roma), reconhece a existência ainda de muitos desafios, mas afirma ser necessária a colocação, em primeiro plano, da união dos moçambicanos na busca das soluções aos problemas que o país enfrenta.

‘Que haja um movimento igual aquele que nos levou ao fim da guerra, que haja um movimento para acabar com a violência, a criminalidade e coloquemos aquilo que nos une, em primeiro lugar, para eliminarmos aquilo que nos divide’, disse a fonte. Os sucessos que o país alcançou no percurso de 18 anos devem, segundo Chissano, servir como um ‘farol’ que orienta os moçambicanos rumo a superação dos desafios que condicionam o desenvolvimento do país.

Para o efeito, o antigo estadista moçambicano aponta a necessidade de os moçambicanos encorajarem uns aos outros olhando sobretudo para os sucessos conseguidos porque espelham que, afinal de contas, há e pode haver muito mais progressos. Chissano apontou, a título de exemplo, que existência hoje pessoas que têm energia eléctrica nas suas casas, mas antes nem sequer sonhavam com ela. Este ganho que mostra que os pobres estão a ficar menos pobres, apesar de subsistirem ainda desafios de outra natureza.

No país, segundo Chissano, cresceu o número de crianças nas escolas, enquanto dantes havia muitos pais cujos filhos nem sequer tinham uma escola, mais uma prova de que os pobres estão a ficar menos pobres e o país, em geral, está subir. As recentes manifestações populares de 1 e 2 de Setembro último, nas cidades de Maputo e Matola, que além de vítimas mortais se saldaram em danos materiais avultados, Chissano disse resultarem do conflito interno no coração de cada um moçambicano. Porém, é preciso encontrar-se formas de combater esse conflito interno e que cada um esteja em paz consigo próprio para melhor estar em paz com o seu próximo.

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