O agravamento da poluição atmosférica na China, depois de décadas de crescimento económico desenfreado, causou ao país uma perda de produtividade na ordem de 112 bilhões de dólares em 2005, segundo um estudo feito pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
A cifra, que também leva em conta a perda de horas de lazer em decorrência de doenças e mortes, era de 22 bilhões de dólares em 1975, segundo o Programa Conjunto de Ciência e Política da Mudança Global, do MIT.
O estudo, publicado na revista Global Environmental Change, mensurou efeitos nocivos de dois poluentes: o ozónio e as partículas, que podem causar doenças respiratórias e cardiovasculares.
“Os resultados indicam claramente que o ozónio e as partículas impactaram, de forma substancial, a economia chinesa nos últimos 30 anos”, disse numa nota a pesquisadora Noelle Selin, professora-assistente de sistemas de engenharia e química atmosférica do MIT.