Um grupo de homens armados atacou a tiros o carro do ministro da informação do Iêmen, Ali al-Amrani, quando deixava o seu gabinete na capital, esta Terça-feira, mas ele escapou sem ferimentos da tentativa de assassinato, disse um assessor.
No sul do Iemen, pelo menos 12 militantes da Al Qaeda, incluindo quatro líderes locais, foram mortos num ataque dum avião não-tripulado, numa das maiores acções desse tipo em território iemenita.
Acredita-se que os Estados Unidos estejam por trás desses ataques. Os dois incidentes foram uma amostra dos problemas de segurança no Iemen, os quais vêm alarmando a Arábia Saudita, potência regional, e os Estados Unidos.
Quanto ao ataque ao ministro, não ficou imediatamente claro quem teria sido o responsável. Depois duma onda de protestos contra o governo, Al-Amrani abandonou o partido governamental Congresso Geral do Povo, do presidente Ali Abdullah Saleh, que está a deixar o cargo, e passou para a oposição.
Al-Amrani tornou-se ministro da Informação no governo de coalizão, formado por integrantes da oposição e do partido governamental, como parte do acordo assinado por Saleh para transferir o poder ao seu vice, Abd-Rabbu Mansour Hadi, com o objectivo de evitar uma guerra civil.