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Ucrânia começa a receber ajuda russa e o presidente não faz concessões à oposição

Um pacote russo de ajuda à Ucrânia, no valor de 15 bilhões de dólares, começou a tomar forma, esta quinta-feira (19), quando o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, defendeu publicamente o acordo com a Rússia, mas ele não fez nenhuma concessão para convencer milhares de manifestantes a deixarem as ruas.

Na sua primeira aparição pública desde que concordou com o acordo com Moscovo, Yanukovich argumentou que garantir gás mais barato e créditos da Rússia tinha sido o único meio de evitar o calote do país.

Logo depois, o seu governo emitiu eurobonds de 3 bilhões de dólares com prazo de dois anos, cujos termos correspondem exactamente ao de um título que a Rússia disse que iria comprar, como parte de uma linha vital de crédito, de 15 bilhões de dólares, para ajudar o seu ex-aliado soviético a sair da crise económica.

Mas numa entrevista à imprensa de mais de uma hora e meia de duração, e televisiva, o presidente ucraniano não demonstrou nenhuma disposição para atender às exigências dos líderes da oposição, que pedem a sua renúncia ou a antecipação das eleições.

Ele disse que as acções deles eram “revolucionárias”.  O seu único gesto levemente conciliatório foi dizer que não tentará reeleger-se em 2015 se sentir que poderá ser derrotado.

“Se a minha cotação estiver baixa e eu não tiver perspectivas (de ganhar), então, não vou ficar no caminho do desenvolvimento do país e da sua trajectória para a frente”, disse ele a um dos entrevistadores.

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