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Turismo: volume de investimentos atingiu o pico em 2007

O volume médio anual de investimentos aprovados no sector do turismo em Moçambique, entre os anos de 2005 e 2008, foi de cerca de 600 milhões de dólares norte-americanos, segundo o Ministro do pelouro, Fernando Sumbana.

Falando, no parlamento moçambicano (AR), Sumbana disse que o pico destes investimentos foi alcançado no ano de 2007, ao se atingir 977 milhões de dólares. Durante este período (2005 – 2008), a capacidade do parque hoteleiro expandiu anualmente a um ritmo de 12 por cento, tendo passado de cerca de 15 mil camas, em 2005, para mais de 17.500, em 2008.

Actualmente, este sector emprega cerca de 40 mil pessoas, das quais mais de metade são mulheres. De acordo com o Ministro, as receitas do turismo internacional cresceram de 129 milhões de dólares em 2005, para 185 milhões, em 2008. “Estes dados confirmam que o sector está em franco crescimento, demonstrando que o turismo representa uma opção importante para sustentar a economia nacional”, disse Sumbana.

Ele indicou que há algum tempo atrás, o país tinha poucos hotéis e de baixa qualidade. “Nessa altura reinava uma certa reserva quanto aos investidores e turistas estrangeiros, contrariamente a actual situação”, explicou ele Quanto ao fluxo turístico, Sumbana disse que as chegadas de visitantes internacionais duplicaram, passando de 711 mil, em 2004, para mais de 1,5 milhão, em 2008. “O país está a ser muito procurado”, vincou o Ministro Sumbana, que também responde pela pasta da Juventude e Desportos.

Com vista a facilitação do acesso aos turistas, o Ministro destacou a abertura, em 2006, do posto fronteiriço de Giriyondo, no parque nacional de Limpopo, que registou, até Dezembro de 2008, a entrada de mais de 55 mil visitantes. A inclusão da taxa de embarque no bilhete de passagem aérea que vai permitir aos utentes dos aeroportos economizar o tempo necessário para se fazerem aos respectivos vôos, bem como a liberalização do espaço aéreo nacional para vôos intercontinentais directos para Moçambique, contribuirá ainda mais para o crescimento do movimento turístico no país, disse o Ministro.

Quanto a utilização sustentável da fauna bravia, Moçambique posicionou-se num lugar privilegiado, tendo a Reserva do Niassa recebido o Premio Internacional “Markhor” durante a Conferencia de Convenção da Biodiversidade realizada, em 2008, na Alemanha. Ainda no desenvolvimento das áreas de conservação há a registar benefícios sociais para as comunidades. Só nos últimos três anos foram sendo canalizados, anualmente, mais de quatro milhões de meticais, correspondentes a 20 por cento das receitas geradas nestas áreas.

Nos parques do Bazaruto, na província de Inhambane, Sul, e das Quirimbas, em Cabo Delgado, no Norte do país, as comunidades decidiram financiar bolsas de estudo para estudantes, com ênfase na rapariga, que terminam o ensino primeiro de primeiro grau nestas regiões insulares, para continuarem os seus estudos na parte continental, onde existem escolas de níveis relativamente superiores.

Para além destes benefícios, existem outros benefícios tais como postos de saúde, furos de água, emprego, entre outros, não só nestas zonas mais sim em outras áreas de conservação a escala nacional.

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