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Tributo de madeira sobe na receita em Nampula

A contribuição do sector madeireiro na província de Nampula para o Orçamento Geral do Estado está a conhecer uma evolução significativa, facto espelhado pela colecta de um montante estimado em sete milhões de meticais ao longo dos primeiros nove meses do ano resultante da venda para o consumo interno e para exportação de cerca de 3.600 metros cúbicos de madeira.

O chefe da repartição de florestas e fauna bravia na direcção provincial de Agricultura em Nampula, Imede Falume, referiu que os resultados acima mencionados foram conseguidos mercê de uma melhor organização interna do sector e capacitação dos fiscais, cuja contribuição no combate ao abate ilegal de madeira tem merecido realce nos últimos tempos.

A receita arrecadada nos três trimestres do ano em curso traduz uma subida em cerca de trezentos por cento em relação ao volume de colectas cobradas em igual período do ano passado, de acordo com a fonte que anunciou o reforço das actividades de fiscalização através da alocação de duasd viaturas e quatro motos por parte da cooperação Finlandesa.

Com estes meios mais dez fiscais que contamos recrutar ainda este ano para reforçar a área de fiscalização de recursos faunísticos e florestais, o cerco aos operadores ilegais vai apertar ainda mais – assegurou Imede Falume, que se mostra optimista quanto à possibilidade das receitas cobradas aos operadores licenciados virem a subir.

Não obstante a medida de agravamento decretada pelo governo em relação às taxas relativas ao abate de madeira de espécie preciosa e de primeira qualidade, o volume de exportações de madeira em toro e serrada mantêm os níveis anteriores o que revela a qualidade daquele recurso, sobretudo ao nível de Nampula que assegura o abastecimento daquele recurso às restantes províncias.

Entre a madeira de espécie preciosa, destaca-se a tuli, pau-rosa, pau-preto e sândalo. Em relação à madeira de primeira referência vai para chanfuta, jambire, umbila, pau-ferro, a sua exportação deve passar pelo processamento interno como forma de promover oportunidade de emprego nas indústrias transformadoras do ramo.

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