Um tribunal egípcio condenou o ex-presidente Mohamed Mursi 25 anos de prisão nesta terça-feira, num caso relacionado a uma denúncia de conspiração com grupos estrangeiros. O líder geral da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, também foi condenado a 25 anos de prisão no mesmo caso.
No total, 17 pessoas foram condenadas à prisão perpétua, incluindo as lideranças da Irmandade Muçulmana Essam el-Erian e Saad el-Katatni.
A corte também condenou os líder da Irmandade Muçulmana Khairat el-Shater, Mohamed el-Beltagy e Ahmed Abdelaty à pena de morte no mesco caso.
Penas de morte foram aplicadas ainda para outros 13 réus julgados à revelia. Os condenados podem recorrer.
Após um breve recesso, o júri deve divulgar os veredicto em um caso relacionado a uma fuga em massa da cadeia.
Na semana passada, o tribunal pediu pena de morte para Mursi, depois que ele e os cor-réus, incluindo o líder da Irmandade Badie, foram condenados pela morte e captura de policiais, ataques a instalações policiais e fuga da prisão durante levante contra o então presidente Hosni Mubarak.
O islamita Mursi foi o primeiro presidente eleito democraticamente no Egipto e foi derrubado pelo Exército em 2013. Ele afirma que a corte não é legítima e descreve os julgamentos contra ele como parte de um golpe do ex-chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi, o actual presidente do país.