Cinco funcionários afectos ao Governo Provincial de Inhambane e à Secretaria Distrital de Inhassoro, na mesma província, foram condenados a penas de prisão correccional por roubo de pouco mais de um milhão de meticais ao Estado. Outros sete arguidos, dos quais dois ex-administradores, foram inocentados.
Os crimes foram praticados entre 2011 e 2013. Alguns réus sobre os quais está a pesar o martelo do juiz Carlos Fernando, do Tribunal Provincial de Inhambane, são Marla Vitorino, José Wache, Teófilo Eduardo, José Muvala, condenados a seis meses de prisão correccional, e Xadreque Chicemo, sentenciado a um ano de prisão correcional.
Daqueles arguidos, alguns devem ainda devolver ao Estado o dinheiro com que se refastelaram no período acima referido, pagar multas e os devidos impostos de justiça.
Dentre os réus envolvidos no saque dos cofres do Estado, a maioria prestava serviços ao Governo Provincial de Inhambane e à Secretaria Distrital de Inhassoro.
Os ex-administradores de Inhassoro, Guilherme e Piterburg Almor, tinham sido arrolados pelo Ministério Público, que os acusava de conluio no desvio de dinheiro, peculato, corrupção e prática de nepotismo.
Porém, o juiz da causa concluiu que havia “insuficiência de provas” e decidiu que eles “deviam ir em paz e em boa honra” para as suas casas. Outros quatro réus tiveram a mesma sorte.
Refira-se que este é mais um dos vários casos de delapidação do erário que ocorrem em todo o país.
As detenções e condenações dos acusados parece que não tem sido suficiente para dissuadir os mentores do mal que lesa o Estado e mina o desenvolvimento do país.