Mais de 80 trabalhadores da “Global Segurança, Lda”, empresa vocacionada aos serviços de Segurança Electrónica e Estatística”, na cidade de Nampula, mostram-se agastados com a sua entidade patronal, pelo facto de não auferirem os seus salários desde Fevereiro, portanto há sete meses.
Um grupo de trabalhadores daquela empresa disse à nossa reportagem que, constam ainda no rol das suas reivindicações, a excessiva carga horária laboral são submetidos. Pois que cada trabalhador é obrigado a permanecer no seu posto de trabalho mais de 72 horas sucessivas, para além de serem proíbidos a participar em cerimónias fúnebres mesmo de seus familiares próximos e sofrerem humilhações de diversa natureza, entre outras situações deploráveis.
De acordo, ainda, com aquela massa laboral, sempre que procuram obter algum esclarecimento acerca dos seus direitos laborais, são alvo de injúrias e ameaças de agressão física por parte do director da empresa, de nome Yassine.
Estamos muito preocupados com esta situação, pois que temos mulheres e filhos sob nossa tutela. Lamentam as fontes.
Resultaram infrutíferas as várias tentativas empreendidas pela nossa reportagem para contactar o delegado da “Global Segurança, de nome Basílio Baltazar.
Apesar de uma das vezes, em contactado telefónico, nos haver prometido um encontro no seu gabinete de trabalho.
Enquanto o director Yassine, segundo fomos informados, está frequentemente na cidade portuária de Nacala e nem sequer se interessa pelos problemas de que afligem os trabalhadores da empresa.
