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Trabalhadores da ECMEP ameaçam entrar em greve

Trabalhadores da Empresa de Construção e Manutenção de Estradas e Pontes (ECMEP) ao nível da zona Norte, num total de 1.400 efectivos e sazonais, ameaçam entrar em greve a partir da próxima segunda-feira, caso não sejam pagos os 30 meses de salário de atraso.

Na provincia do Niassa, a empresa está a dever treze meses, em Nampula, com dez, incluindo o 13º vencimento, referente ao ano passado, enquanto em Cabo–Delgado, é devedora de sete meses, envolvendo um total de 1.400 trabalhadores, entre efectivos e sazonais. Estevão Tomé Inlovola, secretário regional do Comité Sindical da ECMEPNorte, disse que a sua organização em representação dos trabalhadores, promoveu vários encontros com a direcção regional da empresa desde que a situação despoletou naquela instituição, mas sem sucesso.

Inlovola considera estranho que a empresa não pague os salários devidos aos seus trabalhadores sob a alegação de que a empresa não consegue colectar receita suificiente para o efeito, quando se sabe que lhes têm sido adjudicadas muitas obras de vulto. Os tralhadores mostram-se profundamente agastados com a alegada insensibilidade da direcção da ECMEP em resolver esta questão. Inlovola indicou que em resposta das várias negoçiações junto do patronato, a empresa elaborou uma exposição no passado dia 2 deste mês que foi enviada ao Ministro das Obras Públicas e Habitação, exigindo o adiantamento de um determinado valor, com vista a minimizar a situação.

A fonte disse que o único sector que não será abrangido pela greve é o da área de Administração e Finanças, alegadamente para garantir a tramitação dos documentos relacionados com este problema. Entretanto, a nossa reportagem tentou, sem sucesso, ouvir a reacção do administrador-delegado da empresa, Estevão Sululo, que alegou não estar autorizado a prestar quaisquer declarações à imprensa, e, por tal razão, aconselhou-nos a contactar o Presidente do Conselho de Gestão da empresa em Maputo.

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