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Cheias: pelo menos doze mortos no Chókwè; mais de 100 mil desalojados em Moçambique

As cheias não dão tréguas na província de Gaza, a sul de Moçambique, que continua a ser inundada devido a águas que continuam a ser descarregadas da África do Sul e desde a semana passada inundam o Chókwe, Guijá, Chibuto e a cidade de Xai-xai. O Município de Chókwe continua submerso e as autoridades locais contabilizam já doze vítimas mortais.

Entretanto nesta segunda-feira (28) as aulas devem retomar em alguns centros de acolhimento, que albergam as centenas de milhares de pessoas que se viram obrigadas a abandonar as suas zonas de residência devido às cheias.

Segundo um balanço do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), entre do dia 1 e 25 de Janeiro deste ano, foram registadas 68 vítimas mortais em todo o país, das quais 39 registaram-se na província de Gaza.

Estes números não páram de subir pois todos os dias tem sido encontrados corpos sem vida a boiar nas águas que transbordaram do rio Limpopo.

Existem ainda um número não especificado de pessoas desaparecidas, e várias são as pessoas que continuam sitiadas nas regiões inundadas.

O INGC, para além de embarcações, tem disponível cinco helicópteros da Força Aérea sul africana que estão a apoiar no resgate das vítimas e no transporte de víveres, medicamentos e outros bens de primeira necessidade para as mais de cem mil pessoas que estão centros de acolhimento de emergência.

Alunos voltam às aulas

Entretanto 45 mil alunos, de várias classes, reiniciam nesta Segunda-feira (28) as aulas, paralisadas há cerca 15 dias devido as cheias, em quatro centros de acolhimento existentes na região do Chókwè. As autoridades da Educação montaram para o efeito tendas que servirão de salas de aulas apesar dos alunos não terem os livros escolares e haver pouca disponibilidade de cadernos, lápis e esferográficas.

Refira-se que só neste Município 58 escolas ficaram inundadas e 985 professores foram directamente afectados pelas cheias.

 

 

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