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Temos que fazer mais para despertar potencial industrial no país – Aires Ali

O Primeiro-Ministro moçambicano, Aires Ali, considera necessário trabalhar mais na identificação das ferramentas que possibilitem o país despertar o potencial industrial nacional.

Aires Ali, que falava, este Sábado (01), durante uma visita à Feira Internacional de Maputo (FACIM), que decorre no novo recinto localizado em Ricatla, distrito de Marracuene, referiu que para o relançamento industrial, há que desenvolver projectos concretos que possam abranger diversas áreas de actividade.

“A industria joga um papel crucial no acrescimento de valor aos produtos e no fornecimento da embalagem para que os mesmos sejam apetecíveis nos mercados nacional e internacional. Devemos fazer muitos mais na identificação das ferramentas que possibilitem despertar o potencial da indústria nacional”, defendeu.

“Para o relançamento industrial, há que desenvolver projectos concretos que poderão abranger diversos ramos de actividades, conforme o potencial identificado, privilegiando-se, porém, o agro-processamento”, continuou.

Aires Ali reconheceu que os investimentos requeridos para o relançamento da indústria nacional são elevados, tendo frisado que as parcerias público-privadas são importantes nesse sentido, para a implantação de infra-estruturas.

O Primeiro-Ministro falou da necessidade da diversificação dos produtos de exportação de modo a atingir-se mercados também diversificados.

“As nossas exportações têm vindo a crescer nos últimos cinco anos, apesar da queda da demanda internacional combinada com a redução dos preços médios, fruto da crise financeira mundial. Apesar disso, devemos crescer muito mais, e uma das formas de o fazer é continuarmos a apostar na diversificação de produtos e mercados de exportação. Diversificação no sentido de procura de outros produtos que resultem da agregação de valor e aumento do leque de produtos não tradicionais”, explicou.

Sobre a FACIM que já vai na sua 48ª edição, o Primeiro-Ministro referiu que a mesma vai se afirmando como um espaço privilegiado de intercâmbio económico e comercial entre empresários moçambicanos e estrangeiros.

Aires Ali disse que durante a visita aos diversos pavilhões foi possível concluir que os expositores e organizadores encaram a feira com seriedade e espera que durante a mesma tenham sido assinados e afirmados vários contratos de negócios e que sejam laços duradoiros.

“Feiras desta natureza providenciam uma oportunidade para a comunidade de negócios estudar o comportamento dos consumidores e obter uma informação directa sobre os seus produtos e serviços, mas também representa um momento para determinar os ajustamentos necessários no mercado, obter conhecimentos sobre as ultimas tecnologias e ultrapassar os receios da competição”, defendeu.

A 48ª edição da FACIM, que decorre sob o lema “Expandindo o horizonte dos seus negócios, optimizando sinergias”, termina este domingo.

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