Mais de 3 meses após o início da época chuvosa 2019 – 2020 “as províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica e grande parte de Sofala e Tete continuavam afectadas por défices de precipitação” o que, de acordo com o INAM, “está a provocar uma seca agrícola e hidrológica”.
“O primeiro período (Outubro-Novembro-Dezembro) da época chuvosa 2019-2020, em Moçambique, foi caracterizada por condições mais secas que a média, em particular no Sul e Centro do país. Nas províncias do Norte, chuvas abundantes desde meados de Novembro tem levado a uma melhoria da situação, e as condições propícias para a prática das actividades agrícolas. Todavia, no Sul e Centro de Moçambique, défices hídricos tem persistido resultando em perda de culturas e fraco desenvolvimento vegetativo das culturas”, assinala o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM).
No segundo balanço da época chuvosa o INAM indica que as “Temperaturas de superfície do solo amenas e cobertura vegetal com tendências de melhorar principalmente no Centro e Norte do país confirmam o impacto de chuvas que tem caído um pouco por estas regiões”.
A análise, publicada esta semana pelo INAM, refere que a falta de chuva nas províncias de Maputo, Gaza, Inhambane, Manica e grande parte de Sofala e Tete “está a provocar uma seca agrícola e hidrológica” o que “está a comprometer a campanha agrícola e consequente insegurança alimentar”. “As previsões sazonais (de 3 meses) e subsazonais (de 10 e/ou 30 dias) apontam para maior probabilidade de ocorrência de precipitações abaixo da média durante o período de Janeiro à Março, principalmente nas regiões sul e centro do país”, perspectiva o Instituto Nacional de Meteorologia.