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STOP luto e sangue nas estradas moçambicanas

O número de mortes, de pessoas traumatizadas e com sequelas para o resto da vida, em consequência dos acidentes de viação nas diferentes rodovias moçambicanas, tende a aumentar. De há dias para a semana de 21 a 27 de Dezembro que finda dentro de algumas horas, a média dos óbitos passou de 30 para 44 e quase meia centena de feridos, o que chama atenção para que haja maior cautela na estrada, respeite-se os sinais de trânsito e as regras mais elementares previstas no Código da Estrada.

As estatísticas oficiais do Comando-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) indicam que, na semana de 21 a 27 de Dezembro, para além dos 44 mortos, 46 feridos graves e 50 ligeiros, devido a 69 acidentes de viação, contra 70 em igual período do ano anterior, houve danos avultados nas viaturas envolvidas nos acidentes.

Provavelmente, existem dezenas de compatriotas ou mesmo estrangeiros que morreram como cães devido aos acidentes de viação nos quais estiveram envolvidos e que, por diversos motivos, não entraram para as estatísticas da Polícia por falta de conhecimento nem pelos seus familiares, o que significa chama ainda atenção para o facto de que todo o cuidado na estrada é pouco. O carro é uma máquina altamente deslumbrante, porém, requer zelo e lucidez ao dirigi-lo.

Se o leitor é automobilista, pode evitar esta tragédia, não somente nestas festas de passagem de ano, mas sempre que estiver no volante, porque a vida é mais preciosa e deve ser vivida sem quaisquer limitações. E deve recordar-se sempre de que se estiver em estado de embriagues não pode, de forma alguma, conduzir. Evite o acidente, pois, para além da passibilidade de matar, ferir e causar invalidez, é sempre um encargo para o Estado, principalmente para a sua família.

De acordo com o porta-voz Pedro Cossa, os factores que concorreram para as desgraças acima mencionadas foram, mormente, atropelamentos, excessos de velocidade ou velocidade excessiva, choques entre carros, despistes e capotamentos, choques entre carros e motos e má travessia de peões. Estes, ao atravessarem a estrada devem sempre, antes de fazê-lo, certificar-se de que não existe nenhum carro nas proximidades. Não se atravessa a estrada a correr.

Na tentativa de inverter o cenário negro referido pelas autoridades, a Polícia de Trânsito (PT) fiscalizou 26.544 viaturas, aplicou 5.172 multas aos automobilistas infractores, apreendeu 107 cartas de condução devido ao estado ébrio dos seus proprietários, detectadas 24 por infracções contra o Código da Estrada e três pessoas detidas por tentativa de suborno.

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