O Standard Bank apoia a realização da vigésima assembleia-geral da Associação dos Fundos de Manutenção de Estradas de África (ARMFA), que decorre desde segunda-feira, 3 de Abril, na cidade de Maputo. O evento, que decorre até 6 de Abril, visa discutir temas sobre a priorização da manutenção de estradas, os mecanismos inovadores de financiamento do sector, assim como o desenvolvimento de parcerias para o financiamento de infraestruturas resilientes. A
cerimónia de abertura do evento, que conta com o apoio do Standard Bank, foi dirigida pelo Presidente da República, Filipe Nyusi que, na sua intervenção, reconheceu a importância das estradas na dinamização de diversos sectores de actividade, em particular o de transporte rodoviário, o mais predominante no continente, estando, por isso, associado à evolução do Produto Interno Bruto (PIB) dos países africanos.
Na mesma linha de pensamento, o Administrador Delegado do Standard Bank, Bernardo Aparício, realçou a relevância do sector de infraestruturas, no geral, e das estradas, em particular, no desenvolvimento económico dos países, incluindo Moçambique, razão pela qual este sector tem merecido apoio por parte do banco para a implementação de diversos projectos, como foram os casos da reabilitação da estrada Maputo-Witbank, dragagem do canal de acesso ao Porto de Maputo, reabilitação da linha férrea de Machipanda, entre outros.
“Sendo este um evento que junta fundos de manutenção de estradas do continente, o Standard Bank está presente para demonstrar o seu apoio a um sector tão importante como é o das infra-estruturas rodoviárias. É com grande expectativa que patrocinamos este encontro, pois pretendemos fazer parte do desenvolvimento, reabilitação e manutenção dos principais corredores de Moçambique. Sabemos que o Governo tem como prioridade a manutenção e reabilitação da Estrada Nacional Número Um (EN1) e, como um dos bancos relevantes neste mercado que apoia o desenvolvimento do País, naturalmente vamos apoiar”, sublinhou Bernardo Aparício.
Por seu turno, o presidente da Associação dos Fundos de Manutenção de Estradas de África, Ali Ipinge, afirmou que, apesar de os países africanos terem feito grandes avanços no que diz respeito à melhoria e manutenção dos principais corredores de transporte rodoviário, ainda há muito por fazer no continente: “É um facto que as estradas são a via mais predominante para o transporte de pessoas e bens no continente. Acima de 90%, para ser claro. Entretanto, África tem uma rede viária estimada em 2.9 milhões de quilómetros, dos quais somente 30% é que está asfaltada”, frisou.
Num outro desenvolvimento, Ali Ipinge apelou para a necessidade de os países introduzirem inovações na concepção e construção das estradas, devido às mudanças climáticas que têm estado a provocar desastres naturais.
O encontro, que tem como lema “Alinhando o Financiamento Sustentável às Necessidades do Sector Rodoviário em África”, conta com a participação de representantes de 35 fundos de estradas, membros deste organismo continental, que serve de plataforma de partilha de experiências e informações sobre as melhores práticas de financiamento da manutenção de estradas em África.