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Standard Bank promove reflexão estratégica sobre impacto do GNL na economia nacional

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Moçambique regista avanços significativos na indústria de Gás Natural Liquefeito (GNL), com projectos que podem colocar o País entre os três maiores exportadores africanos. Estes investimentos, considerados os maiores do sector privado no continente, deverão impulsionar a economia local através da criação de empregos, contratação de fornecedores nacionais e transferência de tecnologia.

Como forma de contribuir para o alcance deste objectivo, o Standard Bank promoveu, recentemente, na cidade de Maputo, uma reflexão sobre “O Impacto do Gás Natural Liquefeito (GNL) na Economia e Sustentabilidade de Moçambique”, que reuniu os operadores das Áreas 1 e 4 da Bacia do Rovuma, especialistas, decisores políticos, instituições financeiras, entre outros intervenientes.

Conforme explicou o administrador-delegado do Standard Bank, Bernardo Aparício, a sessão foi um passo importante para aproximar diferentes perspectivas sobre como o GNL pode contribuir para acelerar o desenvolvimento de Moçambique, ao mesmo tempo que reforçou o compromisso do Banco com o crescimento económico e social do País.

“Achámos oportuno estabelecer esta plataforma de diálogo entre partes interessadas no desenvolvimento económico de Moçambique. O objectivo do Standard Bank, enquanto líder de opinião no sector de Petróleo e Gás, é juntar decisores para um debate aberto sobre o impacto destes grandes projectos, identificando formas de criar um crescimento inclusivo e maximizar os benefícios para todo o País”, disse Bernardo Aparício.

No encontro, abordou-se o potencial transformador do GNL, os desafios associados à sua implementação e as oportunidades que este recurso energético pode gerar para o crescimento sustentável e inclusivo do País.

Na ocasião, o economista-chefe do Standard Bank, Fáusio Mussá, fez uma apresentação sobre as perspectivas macroeconómicas do País, tendo sublinhado que os projectos de GNL deverão, ainda nesta década, contribuir para acelerar o crescimento económico e melhorar a oferta de moeda externa no mercado.

Entretanto, “uma contribuição significativa para as receitas do Estado só deverá ocorrer a partir de 2032 ou 2033, à medida que diminuir o peso do reembolso do financiamento em alguns destes projectos”, frisou Fáusio Mussá.

Por exemplo, o projecto Mozambique LNG, operado pela TotalEnergies, vai gerar, no período de construção cerca de 4.5 mil milhões de dólares norte-americanos em contratos com empresas moçambicanas, cerca de 800 milhões em receitas para o Estado e gerar cerca de 7000 empregos para os moçambicanos.

Durante o encontro, os intervenientes destacaram a importância das reformas estruturais, da redução da burocracia e do reforço da colaboração entre o sector público e os operadores dos projectos, de modo a garantir receitas para o Estado, com potencial para financiar um crescimento rápido e inclusivo.

Igualmente, foi realçada a necessidade de os operadores do sector investirem em centros de desenvolvimento empresarial, de modo que as Pequenas e Médias Empresas (PME) participem em toda a cadeia de valor do GNL. É, segundo os intervenientes, necessário capacitá-las e torná-las competitivas, de forma a colocá-las em pé de igualdade com qualquer outra empresa internacional em Moçambique.

Segundo os participantes, a reflexão constitui uma oportunidade para ouvir o sector privado, as entidades governamentais e as instituições financeiras, de modo a compreender melhor as perspectivas e necessidades de todos os intervenientes da indústria.

Com esta iniciativa, o Standard Bank reafirma a sua posição de parceiro estratégico do País, promovendo debates que ajudem a remover obstáculos e a viabilizar um crescimento económico sólido e ambientalmente sustentável.

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