Arrancou na terça-feira, 5 de Novembro, nos courts do Jardim Tunduro, na cidade de Maputo, a nona edição do Standard Bank Open, a maior prova de ténis nacional e a única competição internacional da modalidade organizada no País, pontuável no ranking internacional da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), através dos Futures.
A prova, que termina no próximo da 17, será disputada por um total de 32 atletas, sendo 29 internacionais e três moçambicanos, nomeadamente Bruno Nhavene, Jossefa Simão e Jaime Sigaúque.
No que diz respeito aos atletas estrangeiros, destaque vai para os irmãos Benjamin e Courtney Lock (Zimbábuè), David Sanz (Espanha), Takanyi Garanganga (Zimbabwe), Denis Uspensky (Estados Unidos), Eric Vanshelboim (Ukrânia) e Jesse Delaney (Austrália).
Como tem sido habitual, os 32 atletas vão disputar dois torneios masculinos da modalidade (Future I e II), em singulares e pares, chancelados pela Federação Internacional de Ténis (ITF, sigla em inglês) e inseridos no Circuito Internacional de Ténis (ITF Men’s Circuit).
Para além dos Futures, o Standard Bank Open integra, ainda, o campeonato nacional, que abarca provas em singulares homens e senhoras, pares homens e ainda as categorias de júniores sub-14 rapazes e raparigas, sub-18 rapazes e raparigas, veteranos com mais de 35 anos, veteranos com mais de 45 e pares veteranos.
Abordado acerca da prova, o vice-presidente da Federação Moçambicana de Ténis (FMT), Jonas Alberto, mostrou-se satisfeito com o nível de adesão dos atletas internacionais e confiante na boa prestação dos representantes moçambicanos. “Estes Futures são dos últimos que acontecem no mundo e os atletas que cá estão já participaram em mais de 20 competições, só este ano. Estamos satisfeitos, principalmente pela qualidade e competitividade que trazem à prova, e isso vai ser muito bom para os nossos atletas em termos de experiência”, disse o vice-presidente da FMT.
Jossefa Simão, um dos representantes nacionais, prometeu, na ocasião, esmerar-se durante a prova, para a qual está a preparar-se desde o princípio do ano. “É uma experiência diferente, tendo em conta que se trata de uma competição que acontece uma vez por ano. Vamos dar o nosso máximo para dignificar o País”.
Por seu turno, Courtney Lock, participante assíduo da prova, à semelhança do irmão Benjamin Lock, enalteceu Moçambique por acolher, mais uma vez, a prova, que, na sua opinião, tem estado a melhorar a cada ano. “Estou feliz por estar aqui. Eu e o meu irmão temos boas memórias deste espaço (Courts do Jardim Tunduro), passámos bons momentos nos últimos três anos.
O Standard Bank Open é uma competição de referência, há bons atletas, provenientes de todos os cantos do mundo, que têm estado a transmitir a sua experiência aos seus colegas moçambicanos”, sublinhou Courtney Lock.