O Standard Bank entregou, sexta-feira, 24 de Fevereiro, ao Conselho Municipal da Vila de Boane, o epicentro das inundações que assolaram a província de Maputo, um total de 15 toneladas de produtos alimentares, de higiene pessoal e utensílios domésticos diversos, destinados às vítimas das enxurradas.
A este donativo, acresce-se vários outros produtos, entre alimentos e roupa, oferecidos pelos colaboradores do banco, que não mediram esforços para contribuir no alívio ao sofrimento das vítimas das chuvas.
No acto de entrega, o director de Marketing e Comunicação do Standard Bank, Alfredo Mucavela, referiu que o gesto do banco visa minimizar o sofrimento de milhares de pessoas, em Boane, que perderam o que tinham: “Esperamos que a nossa oferta melhore as actuais condições de vida e a dieta alimentar dos afectados pelas inundações, até que se recomponham dos danos provocados pela intempérie”, disse, realçando o facto de a população ter perdido quase tudo, incluindo culturas agrícolas, habitações e bens.
Por sua vez, o presidente do Conselho Municipal da Vila de Boane, Jacinto Loureiro, indicou que o apoio do Standard Bank representa um grande conforto para os munícipes que enfrentam a dramática situação originada pelas cheias que assolaram a autarquia: “Temos cerca de 5.400 pessoas ainda alojadas em centros de acolhimento e 18 mil afectados, que se encontram nos seus bairros, mas com água ainda ao nível do joelho. Muitas dessas pessoas tentam dormir sobre as mesas ou com as camas colocadas sobre caixas. O cenário é ainda muito difícil para essas populações que perderam tudo, incluindo as suas machambas”, frisou.
Em breve, conforme enfatizou, as populações, que se encontram nos centros de acolhimento, vão voltar para as suas casas, pois as águas estão a baixar, mas não vão encontrar nada nas suas residências: “Daí que o conforto e o carinho do Standard Bank revestem-se de um significado enorme, uma vez que vão minimizar o sofrimento dessas famílias”, sublinhou.
Em Boane, funcionam 10 centros de acomodação com cerca de 13.700 pessoas. Violeta Álvaro foi acolhida num dos centros, com três filhos e o marido. Abordada a propósito do apoio do banco, manifestou a sua gratidão pelo gesto: “Estou muito agradecida. A oferta do Standard Bank vai ajudar na melhoria da nossa alimentação e higiene. Nos primeiros dias, após as nossas casas ficarem submersas, as condições eram péssimas, mas agora, nos centros de acomodação, melhoraram bastante”, referiu.
Para António Chongo, também vítima das cheias, o apoio do banco é bem-vindo: “Para nós é uma grande ajuda. Se não fosse a ajuda que temos vindo a receber, iríamos passar fome. A oferta do Standard Bank vai diminuir o sofrimento e, ao mesmo tempo, amenizar a dor que carregamos nos nossos corações por termos perdido quase tudo”, concluiu.
