O Governo somalí condenou as medidas tomadas pela administração da Somalilândia que proíbe os refugiados originários do sul da Somália e que fugiram da guerra no Iémen de entrar no porto de Berbera, na Somalilândia.
O ministro somalí dos Negócios Estrangeiros, Abdel Salam Omar, exprimiu a sua profunda pena a respeito desta decisão, precisando que esta medida é contrária ao direito internacional sobre os refugiados. Um navio que transportava cidadãos do Iémen e da Somália, incluindo alguns originários do sul da Somália, atracou quinta-feira no porto de Berbera.
A posição da administração da Somalilândia a respeito dos cidadãos somalís originários do sul do país suscitou um protesto político entre o Governo central de Mogadíscio e a administração da Somalilândia, que anunciou a sua secessão em 1991 sem obter, até agora, o reconhecimento no plano internacional.

