As forças de segurança turcas mataram 12 militantes curdos em confrontos no sudeste da Turquia, esta Terça-feira (12), depois de os insurgentes terem tentado infiltrar-se num posto militar, no episódio mais recente de um crescente ciclo de violência.
Os militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado um grupo terrorista pela Turquia, Estados Unidos e União Europeia, realizaram uma série de ataques contra alvos militares nos últimos meses, intensificando a insurgência que dura há 28 anos.
Os rebeldes do PKK tentaram invadir um posto militar no distrito de Semdinli, na província de Hakkari, uma região montanhosa que faz fronteira com o Iraque e o Irão e que tem testemunhado frequentes embates no último ano.
Trocas de tiros subsequentes irromperam com as forças de segurança, o que resultou na morte de 12 membros do PKK, afirmaram as fontes do sector de segurança.
Os militantes não puderam entrar no posto militar e uma operação foi lançada nas redondezas da região, disseram.
Os confrontos recentes têm sido dos mais violentos desde que o PKK assumiu a luta armada em 1984, com o objectivo de estabelecer um Estado curdo. Mais de 40 mil pessoas foram mortas no conflito.
