Soldados bloquearam estradas que dão acesso às embaixadas ocidentais em Sanaa, Domingo (4), depois de uma advertência dos Estados Unidos de um possível grande ataque terrorista no Oriente Médio, que levou ao fecho de muitas missões diplomáticas no Iemen e missões dos EUA em vários outros países árabes.
A segurança no Iemen, que abriga a ala mais activa da al Qaeda, tornou-se uma preocupação global, assim como nos países Península Arábica ao longo da fronteira com a Arábia Saudita, um aliado dos EUA e maior exportador de petróleo do mundo.
Nos distritos do leste de Sanaa, soldados iemenitas fecharam estradas ao redor das embaixadas britânica e dos EUA, disseram testemunhas, permitindo que apenas os moradores passassem depois de verificações rigorosas.
Tropas com rifles automáticos faziam a segurança fora da embaixada francesa. “Há um alto nível de coordenação com o lado americano, e foram tomadas estas medidas devido a temores de ataques da al Qaeda”, disse um oficial da segurança iemenita à Reuters.
A embaixada francesa foi fechada, Domingo, seguindo o exemplo da Grã-Bretanha e Alemanha, que fecharam as suas missões depois que os Estados Unidos informaram que estavam a fechar mais de uma dúzia de missões no Oriente Médio e na África.
A segurança também foi reforçada ao redor do Palácio Presidencial, em Sanaa, bem como perto da embaixada saudita no centro da capital do Iemen, causando grandes engarrafamentos.