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Taça de honra termina na estação da Machava

Taça de honra termina na estação da Machava

O Ferroviário de Maputo revalidou, na tarde do Domingo passado, no Estádio da Machava, seu reduto, o título da Taça de Honra da cidade Maputo em futebol, ao derrotar o Costa do Sol por 2 – 0 com golos de Luís.

A chuva que ameaçou a Cidade e Província de Maputo, na manhã de Domingo, não conseguiu evitar que o espectáculo de futebol no Estádio da Machava, Município da Matola, se suceda.

O derradeiro jogo da última jornada da Taça, confirmou a supremacia e a superioridade do Ferroviário de Maputo neste início da época e fez com que a turma locomotiva junte à sua vitrina mais um troféu, o segundo nesta época depois da Supertaça.

O Ferroviário, que vinha de uma vitória contra o Maxaquene na sua estreia (2 – 0) e um empate sem abertura de contagem frente ao Desportivo, como sempre entrou superior e à busca de golo.

Todavia, encontrou uma defesa canária forte que aos 17 minutos não viu Vling a criar a primeira situação de golo da partida.

Na sequência, a turma canarinha respondeu com um remate forte desferido por David com a bola a roçar a trave.

Daí seguiram-se momentos antagónicos à onda locomotiva que viu serena, por alguns minutos, o Costa de Sol a subir em campo, a jogar, a trocar a bola e a criar momentos de golo desaproveitados. Themba e Rúben foram os mestres de cerimónia dos falhanços do peixe-rei.

Mas porque nestas coisas de futebol reina uma máxima de que “quem não marca sofre”, aos 39 minutos, Luís, acenando a cabeça com o pé, responde com um “Sim” ao cruzamento de Vling e faz o primeiro golo da partida para a festa dos seus adeptos que convergiram no vale de Infulene.

Nem com o golo os canarinhos se fizeram pequenos. Deram valor ao seu potencial técnico e tentaram até ao último minuto, chegar ao golo mas debalde.

Deus não lhes foi pai e inspirados não estiveram suficientemente os seus atacantes. Os primeiros 45 minutos terminaram assim, infelizes para o Costa de Sol que teve aos seus pés as melhores chances da partida que, se muito bem aproveitadas podiam ter dado outro sabor ao jogo.

No reatamento, a turma locomotiva quis contrariar a corrente deixada pela turma comandada pelo recém-chegado Diamantino Miranda nos últimos minutos da primeira parte e, tal como na primeira, entrou a pressionar.

Falhou na primeira tentativa por intermédio de Imo mas, já na segunda, a água mole bateu na pedra dura até furar.

Luís, aos 59 minutos, dilatou o marcador para a descontentamento canarinho e dos seus apoiantes. Era o segundo do Ferroviário e segundo para a sua conta pessoal.

Com o golo, a equipa locomotiva amainou e passou a gerir o resultado, vendo-se outrossim, vezes sem conta, forçado a aplicar-se na defesa para evitar males maiores oriundos das jogadas de qualidade levadas a cabo por Abú, Manuelito e Rúben.

O jogo terminou com um cabeceamento quase certeiro de Valdo para o agrado dos adeptos do Ferroviário de Maputo que por lá, depois do segundo golo, andaram calados por conta do jogo ofensivo canarinho.

O Ferroviário terminou o torneio isolado na liderança com 7 pontos. A outra partida da tarde pôs frente-a-frente os vizinhos e eternos rivais Desportivo e Maxaquene com o resultado de 1 a zero favorável para a raça alvinegra, golo apontado por Rachid aos 14 minutos.

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