Moçambique, juntamente com outros quatro países africanos, começou este ano a beneficiar de um fundo de 36 milhões de euros visando elevar em cerca de metade, para 10%, a sua taxa de processamento interno da castanha de caju até 2019.
O programa contempla cerca de 150 mil pequenos produtores da castanha daqueles países, dos quais cerca de 30 mil de Moçambique, segundo Svenja Paulino, da Agência Alemã para Cooperação Técnica (GTZ), em Moçambique, indicando que os restantes países são, designadamente, Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim e Gana.
Por outro lado, Paulino disse, falando esta quarta-feira ao Correio da manhã, que a sua organização está preocupada com o facto de apenas o sector financeiro moçambicano estar a servir 12% dos cerca de 20 milhões de habitantes, “fazendo com que a GTZ esteja a realizar um conjunto de acções visando elevar a taxa de acesso àqueles serviços por mais moçambicanos, principalmente, das zonas rurais”.
Paulino não especificou o tipo de acções em curso nesta área e falava ao jornal à margem de um encontro da sua organização destinado a fazer balanço das actividades realizadas até ao momento e perspectivar novas para 2011.