As forças do governo Sírio enviaram reforços para uma base aérea atacada por militantes do Estado Islâmico no nordeste da Síria, onde pelo menos 20 combatentes do grupo radical foram mortos, quinta-feira (21), disse um grupo que monitora a violência no país.
A base aérea de Tabqa, cerca de 40 quilómetros a leste de Raqqa, no norte da Síria, representa a última posição do governo numa área que foi dominada pelo Estado Islâmico na sua ofensiva para tomar grandes faixas territoriais na Síria e também no Iraque.
O Observatório Sírio para Direitos humanos, que afirma colectar informações de todos os lados no conflito, disse que os reforços foram enviados durante a madrugada da quinta para sexta-feira.
Segundo a ONG, no mínimo 30 combatentes do Estado Islâmico foram mortos, e dezenas de outros ficaram feridos por conta de minas terrestres e de pesados bombardeios na quinta-feira, nas áreas ao redor da base.
A cidade de Raqqa, no rio Eufrates, representa o bastião do Estado Islâmico na Síria. Fortalecido pelo armamento tomado durante o avanço no Iraque, o grupo tomou três bases militares sírias na área nas últimas semanas.
A agência de notícias estatal síria Sana negou, na quinta-feira, os relatos de que os combatentes do Estado Islâmico haviam entrado na base. Também informou que as forças do governo haviam tomado uma vila próxima. O Estado Islâmico, que tem sido atingido por ataques aéreos dos EUA no Iraque, controla cerca de um terço do norte e do leste da Síria.
