Uma média anual de cerca de um milhão e 600 mil funcionários públicos moçambicanos morrem por ano vítimas do HIV/SIDA, segundo o Ministério da Função Pública.
Dados daquele pelouro governamental indicam que dos cerca de 167 420 funcionários públicos e agentes do Estado no activo, pouco mais de 31 930 estão infectados pela doença ainda sem cura no mundo e que pelo menos 9937 trabalhadores infectados necessitavam de Tratamento Anti-retroviral (TARV).
Os dados vêm contidos num documento que dá a conhecer a realização, esta quinta-feira, em Maputo, de um seminário de capacitação de secretários permanentes dos ministérios e dos governos provinciais e ainda inspectores-gerais em matéria relacionada com a prevenção e combate contra o HIV/SIDA.
O encontro de um dia realiza- se em materialização da Estratégia de Combate ao HIV/SIDA na Função Pública 2009/2013, aprovada pelo Conselho de Ministros e tem lugar dias depois do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) desembolsar cerca de 900 mil dólares norte-americanos para implementação do referido plano estratégico.
O encontro desta quintafeira será dirigido pela ministra da Função Pública, Vitória Diogo, e contará com a presença da representação do PNUD em Moçambique e outras organizações governamentais e não governamentais de luta contra a doença com destaque para o Conselho Nacional de Combate contra SIDA (CNCS).