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Sete funcionários das alfândegas presos por falsificação de documentos e desvio de cinco milhões de meticais em Sofala

Sete funcionários afectos às alfândegas, na província de Sofala, estão a contas com as autoridades, acusados de desvio de cinco milhões de meticais, através de falsificação de guias de depósito de diversos impostos.

Bernardo Duce, porta-voz do Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), disse à Imprensa, na quarta-feira (15), que os funcionários em causa recebiam dos contribuintes determinado dinheiro e falsificavam comprovativos para poderem obter benefícios. “Os indiciados colocavam valores inferiores aos desembolsados e apoderavam-se do remanescente”.

Em Chimoio, capital da província de Manica, foram detidos seis funcionários públicos acusados de desvio de 742 mil meticais. Os visados, que ocupavam cargos de chefia, atribuíam telefones celulares a indivíduos que não trabalham para o Estado.

“No âmbito das suas competências eles tinham o poder de atribuir telefones celulares e subsídios de comunicação previstos na lei a outros funcionários”, mas eles concediam os meios “a terceiros que não fazem parte” do Aparelho do Estado.

No Tribunal Judicial da Província de Inhambane está em curso um processo contra um juiz indiciado de restituir um cidadão à liberdade em troca de 30 mil meticais e devolução de uma viatura apreendida.

De acordo com Duce, uma funcionária, chefe do Departamento de Assistência Social, na Direcção Provincial dos Combatentes de Maputo, está a ser investigada por supostamente ter criado uma conta bancária, em 2010, para a qual canalizava quantias elevadas de dinheiro, através da falsificação de documentos para o pagamento de pensões.

Ainda sobre este acaso, o porta-voz do GCCC revelou que na casa da acusada, cujo nome não foi revelado, foram encontrados recibos de levantamento de montantes através de ATM e outras provas relacionadas com a conta bancária em questão.

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