Os ataques de serpentes, crocodilos e elefantes provocaram, nos últimos 15 meses, um total de 17 mortos e 32 feridos no distrito de Guro, norte da província central de Manica, em Moçambique.
Deolinda Bengura, administradora distrital, disse que o número de vítimas tem vindo a subir de ano para ano, na sequência do aumento da população destas espécies animais (serpentes, crocodilos e elefantes) tidas como os mais problemáticos no quadro do conflito “homem e fauna bravia”.
Além das vítimas e feridos, Bengura disse que os paquidermes devoraram quantidades não especificadas de milho armazenado em celeiros e destruíram oito hectares de culturas diversas pertencentes aos camponeses das povoações, maioritariamente dos postos administrativos de Mandie, Nhamassonje e Guro-Sede, naquele distrito.
As mortes, na sua maioria, foram provocadas pelas serpentes que vitimaram pelo menos nove pessoas e crocodilos que devoraram outras sete. Os elefantes mataram uma no primeiro trimestre do ano em curso. A rápida multiplicação dos animais, segundo a administradora, reduziu