Cerca de 403,6 milhões de meticais deverão ser aplicados até 2015 em acções de reforma e modernização do processo de produção e comercialização de castanha de caju destinada à exportação.
De acordo com o Instituto de Fomento de Caju (INCAJU) a reforma daquele sector produtivo deverá consumir cerca de 98,3 milhões de meticais, realçando que a iniciativa visa melhorar o nível de produção e competitividade da castanha de caju moçambicana no mercado internacional.
Realça o documento do INCAJU que a reforma do sector deverá passar pela revisão da Lei do sector do Caju e seu regulamento e ainda desenvolvimento de um sistema de produção de estatísticas fiáveis para melhorar o conhecimento da capacidade produtiva e número exacto de produtores.
Em termos de investigação, está prevista a instalação de bancos de germoplasmas, ou seja, unidades conservadoras de material genético, montagem de jardins clonais e estabelecimento de centros especializados de apoio à investigação do caju nas regiões Sul, Centro e Norte do país. Refira-se que a produção comercial da castanha de caju está estimada em 112 mil toneladas/ano, prevendo atingir, em 2015, cerca de 127 mil toneladas.
Apesar daquele esforço, o nível de produção de Moçambique continua longe de atingir as cerca de 216 mil toneladas anuais que o país produzia no período anterior à independência nacional, segundo reconhece o Instituto de Fomento de Caju.