A sentença dos quatro réus acusados de terem raptado, a 08 de Fevereiro de 2012, os cidadãos Gulbano Rawajee, 78 anos de idade, e Salim Mussa, este cuja idade não apurámos, em Maputo, vai ser conhecida na próxima quinta-feira (21).
Dos réus a que nos referimos, três estão a ser julgados pela segunda vez em menos de seis meses por raptos. Ao contrário de Arlindo Timana (este é filho de Bernardo Timana, assassinado nas Mahotas por descinhecidos) e Manoa Valoi, condenados a 16 anos de prisão maior, e Inácio Mirasse, condenado a 13 anos, na sentença do dia 31 de Outubro, proferida pelo Tribunal Judicial da Província da Matola, Alfeu Penicela é acusado pela primeira vez, também de rapto.
À semelhança do que aconteceu nos casos anteriores, o Ministério Público voltou a pedir ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo (TJCM), na sessão desta sexta-feira, reservada à produção de provas, penas exemplares para os réus. É que são apenas as confissões de alguns réus que impõem que haja medidas punitivas severas, também as provas produzidas ao longo do julgamento.
Como sempre, os advogados tentaram convencer o tribunal de que os seus constituintes são inocentes, porém, caberá ao mesmo tribunal decidir se condena ou iliba os arguidos.

