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SELO: LAM com salário atrasado em tempo de covid-19

Nós os trabalhadores das Linhas Aéreas de Moçambique, SA (LAM), vimos rogar a quem é de direito se digne intervir junto da nossa Direcção Geral o pagamento de salário de Abril de 2020, que neste momento está em situação de atraso e sem qualquer previsão para o seu pagamento.

Desde a nomeação do Senhor Pó Jorge, como Director Geral desta companhia, o pagamento de salários tem sido com datas de atraso relativamente as datas acordadas entre a empresa e os trabalhadores. A situação agudizou-se com a eclosão da pandemia covid-19, cujo as principais medidas tomadas face a minimização dos impactos desta pandemia foram:

– Retirada do serviço de catering a bordo;

– Redução do fundo de salários dos trabalhadores em 12%, por um período de 3 meses, nomeadamente Abril, Maio e Junho;

– Falta de pagamento do salário de Abril de 2020, com a justificação de que a empresa não tem fundos, pelo que está a evedar esforços para adquirir fundos para tal, portanto sem previsão;

– A empresa não tem dinheiro para aquisição de material de prevenção contra covid-19 (máscaras, luvas, desinfectantes, etc), pelo que cada trabalhador deve fazer por si, mesmo para aqueles que estão na linha da frente de atendimento ao cliente;

– Corte de reposição de fundo de maneio para as Delegações Provinciais;

– Entre outras

As nossas principais preocupações são:

– Falta da previsão da data de pagamento do salário em atraso do mês de Abril de 2020;

– Redução do fundo de salários dos trabalhadores em 12%, por um período de 3 meses, nomeadamente Abril, Maio e Junho de forma unilateral, sem qualquer negociação com os trabalhadores.

Tentamos conversar pacificamente com o Senhor Pó Jorge, ele demonstra arrogância, tendo delegado a Direcção dos Recursos Humanos, órgão que não tem “punho” na empresa. Assim, vímos pedir a quem é de direito para intervir.

Acto contínuo, queremos deixar claro que a gestão do Senhor Pó Jorge é danosa, caracterizada por:

– Racismo: a maioria dos cargos de chefia, o Senhor Pó Jorge nomeou trabalhadores mulatos;

– Permanência de assessores que nada visível fazem na empresa, mas com salários e regalias chorudas;

– Falta de clareza do procurement e contratos assinados com os fornecedores. Trabalhadores da LAM

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